Quem sou eu

Sou Bacharel em Turismo, e mãe da Sarom, quem eu desejei por muito tempo e que nasceu, em 14 de abril de 2011.Desde então o meu mundo se tornou mais dinâmico e ao mesmo tempo, leve.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Vida de Princesa


        Oii Gente!
        Após aproximadamente dooois longos anos, estou de volta para escrever sobre as artes e desafios da maternidade!!
       Por motivos de excesso de trabalho eu fiquei esse tempo sem escrever aqui, entretanto a boa nova é que daqui para frente as postagens terão uma frequência mais definida e mais cotidiana.
      Quando parei de escrever aqui, a Sarom ainda sequer havia completado três anos.E, claro, bastante coisa aconteceu desde então em nossas vidas.Ao longo dos demais textos, falarei a respeito.
      O assunto que quero compartilhar hoje é sobre a vida das princesas!Não, não vim falar que eu tenho uma vida de princesa, e muito menos dialogar sobre um mundo cor-de-rosa, cheio de final feliz e príncipe encantado que aparece em um cavalo branco!!!Bem diferente disso, eu estive refletindo sobre a vida das princesas, tanto aquelas dos contos de fadas, como as princesas 'verdadeiras' mesmo, como Carlota Joaquina( rainha, esposa do rei D João VI) e sua nora , a Princesa Leopoldina.
      Nesta reflexão eu percebi o quanto a vida das princesas era sofredora, beeeem distante do imaginário que nos é transmitido.Vejam só: As Princesas dos Contos de Fadas como Ariel, Branca de Neve, Cinderela , Bela Adormecida, Rapunzel, Elza e todas as demais, tiveram uma vida extremamente sofrida , geralmente aprisionadas em seus palácios , sendo humilhadas por madrastas e apenas depois de um longo tempo no sofrimento é que encontram um final 'feliz', traduzido pelo encontro de um príncipe "talvez" encantado..(Digo TALVEZ, porque não sabemos o que se passa nos casamentos destas princesas..será mesmo que foram felizes "para sempre"?!Eis a reflexão..
    Em relação à vida das Princesas "Reais" ( literalmente falando), apresentavam de maneira geral, uma vida sofrida, onde eram mal tratadas pelo próprio marido.Caso que pode ser comprovado nos livros que relatam a história do Brasil,( como 1808 e 1822, ambos do autor Laurentino Gomes).A Princesa Leopoldina, por exemplo, escreveu uma carta para sua irmã, onde dizia "Nós, pobres princesas, somos como dados que se jogam e cuja sorte ou azar depende do resultado”.
Leopoldina foi traída inúmeras vezes por seu marido D.Pedro I, o qual teve casos extraconjugais com escravas e prostitutas, como a famosa Domitla de Castro Canto e Melo.Além disso, D Pedro chegou a abandonar em um palácio junto a seus filhos, sem no entanto lhe prestar algum auxílio financeiro.
    Todas estas histórias me fizeram refletir sobre o comportamento  que muitas de nós temos em relação às nossas filhas, ao incentivar que tenham vida de "Princesas".É tão comum vermos fantasias sobre Princesas, imagens lendárias sobre as mesmas, como imaginar que elas tinham um mundo todo cor de rosa, e por isso que já desejamos isso para nossas filhas.
     Mas, hoje, embasada nestes relatos 'Históricos', me pergunto, será mesmo que é essa a vida que desejamos?? Queremos mesmo que nossas filhas sejam tratadas como princesas??Cabe a reflexão! 

OBS: Para saber mais sobre as Princesas do Brasil, você pode acessar:

Rainhas Trágicas. http://rainhastragicas.com/tag/d-pedro-i/ 
Leopoldina e a dor do abndono.  http://historiahoje.com/?p=2908


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