Quem sou eu

Sou Bacharel em Turismo, e mãe da Sarom, quem eu desejei por muito tempo e que nasceu, em 14 de abril de 2011.Desde então o meu mundo se tornou mais dinâmico e ao mesmo tempo, leve.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Desamamentação- O desafio

     Amamentar um bebê,é muito importante para suprir suas necessidades nutricionais até mais ou menos os seis meses de idade.Além deste fator,o contato do bebê com a mãe no ato da amamentação representa para o mesmo uma demostração de carinho e aumento do vínculo mãe-filho.
      Para a mãe, a amamentação possa ser um pouco difícil no começo,devido à algumas "rachaduras" que se formam no peito,ou pela falta de prática em como segurar a criança da maneira correta.Passado as dificuldades,amamentar torna-se um momento sublime e único.
      O desafio aparece quando o fim desta relação é desejado e necessário para ambos.
     O bebê,independente da idade, não consegue entender,na maioria das vezes,o motivo pelo qual não terá mais 'direito ao peito' da mãe.Ele sente como se estivesse tendo algo negado a ele.Uma situação ruim.
      A mãe,já com a decisão formada,não deve voltar atrás,pois a cada vez que isso ocorrer,as próximas tentativas serão mais difíceis.É necessário ter esta ideia bem definida para que se consiga força para dar continuidade no desmame.
       É raro uma criança que para de mamar sem passar por dias de choro.Isso é comum.Dói,eu sei.Mas um dia a decisão tem que ser tomada.Ao meu ver,quanto mais tardar,mais dificuldades aparecerão.
       A Sarom está com um ano e três meses.Já pensei sobre o desmame há alguns meses atrás.Já parei de pensar também.Motivo?Culpa de mãe.
       Os dias foram se passando e a Sarom criou o hábito de mamar durante a madrugada.Não era fome.Ela fazia  o meu  pobre  peito de chupeta.Isso acontecia durante a noite TO-DAAAA.
         No dia seguinte eu tinha minhas atividades normalmente,acrescentadas pelo cansaço e a falta de sono.Esta rotina foi se tornando uma bola de neve até que eu percebi que isso já não dava mais.Já não era mais uma troca,mas sim uma espécie de 'obrigação'.E não vejo isso com certo.Crianças precisam ter limites,conhecer regras.E o não mamar no peito se tornou um destes limites.
      Iniciei o desmame ontem.Antes disso,pensei bastante e conversei com uma pessoa entendida do assunto.Recebi dicas e as coloquei em prática, de acordo com o que eu ouvia do meu coração também.
      Quando  o momento de dormir chegou,começou um martírio na minha casa.Minha filha chorou muito.O muito aumentou.Comecei a me sentir culpada.Precisei de ajuda.Eu não sabia ao certo o que fazer.E quando eu mais precisei,não obtive o amparo necessário.
       Me vi numa situação complicada porque a minha decisão eu já havia tomado.Não poderia voltar atrás.Mas também eu não queria prosseguir 'sozinha'.
       A péssima sensação que tive era de que eu estava sozinha.Tudo bem,não dava mais pra desistir.Segui adiante até que em um dado momento aquele choro sessou e a Sarom adormeceu.
       No meio da madrugada ela acordou e pediu o 'mamá'.Novamente recusei.Paralelo a isso,ofereci mais carinho.Expliquei a ela que o que ela já não tinha era o leite materno,mas o amor materno sempre prevalecerá.
       Sabe,o choro da minha filha me mostrou a dificuldade do desmame,porém,a falta  do apoio que eu esperava
foi pra mim  a maior dificuldade.
Quando se tem apoio, tudo fica mais fácil.
Para que ocorra um desmame sem traumas,O papel do pai é fundamental para o filho nesse processo. Ele será uma espécie de ponte entre o bebê e o mundo e representará o que existe além do mundinho da relação mãe e filho.

Segue uma dica para o desmame:
A mamada antes de dormir ou no meio da noite no geral são as mais difíceis e as últimas a serem tiradas. Se a criança já tiver mais de um ano, toda vez que ela pedir para mamar de madrugada, repita que a noite foi feita para dormir. Caso a criança durma perto da mãe, o primeiro passo é afastá-la. O papel do pai é fundamental. É ele quem deve atender aos chamados do filho no meio da noite, ser paciente e resistente mesmo que ele chore." 
É assim.Hoje é o segundo dia do desmame.Espero ter sucesso nesta etapa!Depois venho aqui contar como foi.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Um fantasma chamado Birra


      Sei que tenho deixado este blog um pouco abandonado.Não que seja uma boa 

justificativa,mas sabe,ser mãe de uma criança de um ano e três meses, e ainda trabalhar

 fora e blábláblá consome um tempo e tanto.


       Claro que não vim aqui pra chorar minhas pitangas.Na verdade,também.O tema que

 eu quero abordar hoje é um daqueles fantasmas que teimam em visitar os mais 

variados lares-a birra,também conhecida como pirraça ou piti.


       Até onde eu saiba ainda não existe nenhum manual digno que ensine algo concreto

 sobre como lidar com as birras dos pequenos.Penso que o que mais vale é a 

experiência-não de terceiros,mas as vividas pelos pobres pais e familiares que 

convivem com a criança.

       Muitas pessoas pensam que por já ter alguma experiência com uma criança,poderá 

ensinar 'truques' a uma pobre mãe descabelada  que já não sabe o que fazer com a 

criança.Errado!O nome destas dicas,na minha opinião são os chamados 'pitacos',os

 quais só servem para perturbar ainda mais o nosso pensamento.

        "Queridas pessoas do bem, ser mãe,já é difícil por si só.Julgar,nós mesmas nos julgamos.Culpar,a gente se culpa também.Sendo assim, o papel dos pitacos está sendo desnecessário!" 


      A minha filha,já algum tempo atrás, começou com esta história de birra.Birras em

 público.A partir de então comecei a receber os mais variados tipos de 'elogios'.O mais

 educado foi ser chamada de malvada.Já fui acusada de estar 'judiando' de um bebê 

inocente e também já fui sentenciada a não poder mais ter filhos.Já que sou uma mãe 

incompetente que não sabe cuidar de um ser indefeso.Oi?!

       Sabe o porquê de tantos 'elogios'?Simplesmente porque eu não costumo ceder às

 pirraças da minha filha.Quando a mesma começa com aquele choro sem fim,logo

 verifico as possíveis causas.Quando é detectado que o mesmo é fruto de uma 

birra,tento claro,da melhor  e mais rápida maneira possível,mudar aquele quadro.Porém

 isso só vai acontecer no meu tempo e só farei o que eu conseguir fazer.Milagres neste

 momento são quase que impossíveis.Bajular a criança comprando presentes sem 

motivos,ou melhor com motivos-birras,eu abomino.


        Na minha opinião a criança precisa crescer com regras,doutrinas e saber que há 

momentos que ela receberá um "não" como resposta.E ela deve saber também que o 

"não" significa ordem,educação, e não um castigo.


      Quando a Sarom faz este tipo de show, uma das coisas que mais funciona é não

 dar confiança aparentemente e tentar mudar o foco da situação.Um exemplo disso é

 andar de caro na bendita cadeirinha.

      Ela simplesmente DE-TES-TA aquela cadeira.daí,vem a birra.O que faço,que já é 

errado, é deixá-la um pouco no meu colo.Dou um brinquedinho,coisa e tal.Mas daí,se 

a birra persiste,não há muito mais o que se fazer.

 
      E sabe de mais uma coisa?É isso que as pessoas que estão como público da 

pirraça  devem entender.A pirraça deve acabar por si só.Tentar interferir na conduta do

 responsável da criança,MESMO QUE SEJA OUTRO RESPONSÁVEL, só irá 

acarretar brigas e desentendimentos.E a criança,espertíssima,vai entender isso e saberá 

que quando alguém não fizer o que ela quer,outra pessoa o fará.E aí,onde ficam os 

limites?A quem esta mesma criança obedecerá?Simplesmente a ninguém.E a 

consequência disso será um adulto que não saberá lidar com regras.

        "Fala se tanto em deixar um planeta melhor para os nossos filhos.Mas será que a reciproca é verdadeira? Será que estamos deixamos que nossos filhos sejam pessoas melhores para o planeta?Eis minha dúvida!"