Quem sou eu

Sou Bacharel em Turismo, e mãe da Sarom, quem eu desejei por muito tempo e que nasceu, em 14 de abril de 2011.Desde então o meu mundo se tornou mais dinâmico e ao mesmo tempo, leve.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Exame alterado





Nesta segunda feira ,fomos novamente ao pediatra, o qual examinou a Sarom e disse sem rodeios:"-Ela está toda empipocada devido a uma alergia do antibiótico.Vamos trocar a medicação."
Fui para casa mais aliviada.Entretanto aquela 'alergia' não passou.Dois dias depois ela estava mais forte,mais febre,mais susto,mais medo.Novamente pediatra.Desta vez a consulta foi mais rápida ainda.Ele( o mesmo
pediatra) alegou que aqueles 'caroços' eram na verdade,uma infecção na pele.Sabe o que isso significa?
Que além da Sarom estar com uma infecção de urina,agora são duas infecções!!
No consultório,eu queria muito que o médico me dissesse que não era nada de grave,ou algo parecido,mas não.Ele apenas disse que não havendo melhoras em dois dias eu deveria voltar para nova consulta.
Cheguei em casa desorientada,sem ter uma noção do que fazer.Entretanto,observando a Sarom, e a calma que a mesma me transmitia,consegui ter forças para aguentar um pouco mais.Pensando sobre o assunto,não  me deixei abalar tanto,pois me pergunto,o mesmo médico que outrora identificou aqueles caroços como  alergias,dois dias depois identifica como infecção?!Estranho,não me passou segurança alguma.
Assim, hoje teremos mais consulta pediátrica.Acredito que sempre é bom ouvir mais de uma opinião quando temos dúvidas.
Estes últimos dias não estão sendo fáceis pra mim.A minha filha já está no terceiro antibiótico.A minha alegria é saber que ela está reagindo bem e continua alegre como sempre.Percebi também que o apoio
 'extra' que estou proporcionando a ela nesses dias está deixando a mais contente.
Sabe como é,colo e paparicos de mãe,é um dos melhores remédios!

domingo, 4 de novembro de 2012

Feriado sombrio




E daí que esta semana teve um feriado.A princípio parecia tudo ótimo.Eu teria mais tempo para ficar com a

 Sarom,além de tempo para resolver várias pendências do cotidiano.

Pois bem.Os planos saíram bem diferentes do planejado.Já na véspera do feriadão,a Sarom teve uma febre

 altíssima.Como ela havia saído de um episódio de infecção de garganta não fazia muito tempo,já me

assustei um pouco.E vai pro laboratório fazer exames.Foi realizado exame de sangue(hemograma

completo),além de exame de urina.

Resultado do exame em mãos,mais susto e medo pro meu coração.Os exames deram alterados.Sofri.Foi

 uma notícia muito ruim pra mim.Passamos em consulta médica.Ganhamos um leve alívio.A médica me

 orientou que aquela alteração poderia ser devido a alguma dose de um remédio antes do exame.Diante

 desta situação,amanhã será realizado mais uma bateria de exames.Já no exame de urina,ou melhor,nos

 exames,já que fizemos dois,constatou infecção de urina.Dá lhe antibiótico na Sarom.

Tudo isso acontecendo e eu vendo a carinha de desânimo da minha pequena,e ao meu lado,a companhia

 que eu achei que teria,o apoio que pensei ser abundante,na verdade não veio.

Me senti sozinha neste período todo.Cancelei meus compromissos para ficar ao lado da minha filha,lhe

 dando o conforto que ela precisava.Já as demais pessoas,outrora presentes,desta vez,simplesmente

 seguiram a vida.

Sabe,não acho que o mundo gire ou tenha que girar em volta do meu umbigo.Mas acredito que em

 momentos como esses a gente precisa muito de atenção.E não me refiro à criança doente,mas sim à mãe da

 criança doente.Como já li em um post da Calu(Mulher e Mae), a nossa dúvida é a seguinte: "Quando a

 criança fica doente,quem é que cuida da mãe??"

Pensei que eu teria alguns mimos neste feriado.Alguém para ficar do lado,para trazer um copo de água,ou

 ao menos para me fazer companhia.Entretanto meu queridíssimo e trabalhador marido não podia cancelar

 os inúmeros compromissos dele.Na sexta teve reunião,no sábado idem,e hoje teve que ir trabalhar agora a

 pouco.

Já a minha mãe,mora há 800km de distância.Sei que poderia ser difícil,mas a minha necessidade e meu

 profundo desejo era de ela estivesse aqui presente ao meu lado.Mas não está.Não pode vir.

Segundo ela,é difícil vir pra cá..Não dá pra deixar meu pai sozinho...E mais,ela nem gosta de viajar

sozinha,tem medo de passar mal.

E vai sendo assim.O esposo não pode cancelar compromissos,pois se acha insubstituível,a minha mãe, se

 enrola nos próprios pretextos.E enquanto isso estou aqui.As vezes me sentindo sozinha,às vezes me

lembrando que tenho comigo a presença de Deus , a qual nunca se ausenta.

E é isso me que consola, saber que aconteça o que acontecer,o Sr Jesus está ao meu lado,e se com Ele eu

 estou,não me sentirei sozinha.Se forças não tenho,Ele me fortalecerá e certamente me dará vitória.

Depois volto aqui para contar como foram os exames.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Entre o medo e a coragem



Hoje passei por uma situação de susto com a Sarom.

Estávamos sozinhas em casa,quando de repente precisei ir até ao jardim e ela foi comigo.Estava um pouco

 escuro,e eu já com receio pois meu portão é baixo,facilitando a visão de quem está do lado de fora.

Pois bem.Chamei a Sarom para entrar,quando a mesma chamou -"Papai"!,no que eu respondi: -"Não é o

pai.Ele vai demorar pra chegar"!.Quando olhei para o portão,percebi um homem estranho parado em frente

 a minha casa,nos observando.

Sabe, neste momento eu senti um misto de emoções.Senti medo.Dor.Pânico.Sensação de estar só.E ao

mesmo tempo uma sensação de Poder e Coragem.

Foi uma sensação de medo.Porém,era um medo do qual eu não poderia fugir.Foi preciso enfrentá-lo.E

 enfrentá-lo na certeza de vencê-lo.Não foi por mim,mas sim pela pessoa que mais precisa de mim neste

mundo.

Por ela enfrentei meu medo,por ela eu enfrentei aquele indivíduo parado na porta de casa.Perguntei quem

era e o que ela queria aqui.O sujeito respondeu estar aguardando uma ligação de um rapaz ou algo assim.Já

não me recordo das palavas.Não me intimidei.Ele abaixou a cabeça,mas não saiu do lugar.Pedi que se

retirasse dali,pois meus cachorros estavam 'me incomodando com tanto latido".

O sujeito se retirou.Meu medo permaneceu por algum momento.Ver aquela situação,ver que era a Sarom e

 eu,e que era de minha inteira responsabilidade zelar por aquela criança,me fortificou.Claro,a fé em Deus é o

 principal.

Após esta cena,minhas pernas tremiam tanto...Deus uma sensação ruim,de medo de novo.Sozinha em casa

 com a Pequena.O marido demoraria muito pra chegar.

Eu desejei alguém pra me dar força naquele momento.Daí pensei no Sr Jesus,o qual está sempre

onipresente.

Busquei a Deus em oração.E aquela sensação ruim foi embora.

De tudo isso,aprendi uma lição: "Nossos filhos nos encorajam pra buscar forças.E é Deus que nos fortalece

 com seu amor e misericórdia!



domingo, 5 de agosto de 2012

Desmame sem traumas


    Já se faz dez dias que a Sarom já não mama mais.

   Quando decidi pelo desmame fiquei um pouco confusa como já disse em outro post.Depois a necessidade

 do mesmo veio surgindo,o que me deu mais força para continuar na minha decisão.Pois bem.No primeiro
 dia de desmame,como já relatei,foi um pouco complexo.Não obtive muito apoio e me senti

culpada,péssima e tal.

    Já no segundo dia,as coisas começaram a ser diferentes.A Sarom pediu o 'mamá' só uma vez.Eu disse

que não havia mais 'mamá',porém havia um milhão de carinho.Mudei o foco dela.Passei a garotinha para o

 colo do pai,o qual se encarregou de fazê-la dormir.Sucesso na segunda noite.Na terceira noite,ela

simplesmente já não pediu mais o mamá, entretanto ficou bastante manhosa,querendo colo.

    Estou feliz pois pensei que o desmame fosse uma parte chata e complicada,mas me enganei.Uma dica que

 dou para as mamães que estejam passando por esta parte é a seguinte:


1) A decisão deve ser sua.Não inicie o desmame porque seu marido "achou melhor',ou porque sua vizinha

 deu aqueeeele pitaco: "Nooooooossa!!!Deste tamanho e ainda no peito???"Quando estamos convictas de

 uma decisão,fica mais fácil de seguir adiante.


2) Mantenha-se firma na sua decisão.Cada vez que vc desiste, a próxima tentativa ficará mais difícil.Não se

 torture achando que vc é uma mãe 'malvada' e tal.É um direito seu parar de amamentar quando julgar que é

 o momento certo.

3) Conte com ajuda de terceiros(pais e avós) na hora de distrair a criança.Isso ajuda bastante.Caso vc

esteja sozinha,sem ajudas,tudo bem.É possível mesmo assim ter um desmame feliz.

4) Nesta fase, o bebê se sentirá como se estivesse perdendo algo,o que é normal.Assim,explique a ele que o

 que ele perdeu foi o mamá e não o seu carinho.Mesmo em momentos de choro da crianças,é necessário

 manter a calma e demonstrar a ela que a mamãe se encontra bastante presente e pronta a enchê-la de

carinho.Isso com certeza fará com que o desmame seja mais tranquilo.

    É isso aí pessoal!Quem tiver mais dicas,deixe-as nos comentários, tá bom?!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Desamamentação- O desafio

     Amamentar um bebê,é muito importante para suprir suas necessidades nutricionais até mais ou menos os seis meses de idade.Além deste fator,o contato do bebê com a mãe no ato da amamentação representa para o mesmo uma demostração de carinho e aumento do vínculo mãe-filho.
      Para a mãe, a amamentação possa ser um pouco difícil no começo,devido à algumas "rachaduras" que se formam no peito,ou pela falta de prática em como segurar a criança da maneira correta.Passado as dificuldades,amamentar torna-se um momento sublime e único.
      O desafio aparece quando o fim desta relação é desejado e necessário para ambos.
     O bebê,independente da idade, não consegue entender,na maioria das vezes,o motivo pelo qual não terá mais 'direito ao peito' da mãe.Ele sente como se estivesse tendo algo negado a ele.Uma situação ruim.
      A mãe,já com a decisão formada,não deve voltar atrás,pois a cada vez que isso ocorrer,as próximas tentativas serão mais difíceis.É necessário ter esta ideia bem definida para que se consiga força para dar continuidade no desmame.
       É raro uma criança que para de mamar sem passar por dias de choro.Isso é comum.Dói,eu sei.Mas um dia a decisão tem que ser tomada.Ao meu ver,quanto mais tardar,mais dificuldades aparecerão.
       A Sarom está com um ano e três meses.Já pensei sobre o desmame há alguns meses atrás.Já parei de pensar também.Motivo?Culpa de mãe.
       Os dias foram se passando e a Sarom criou o hábito de mamar durante a madrugada.Não era fome.Ela fazia  o meu  pobre  peito de chupeta.Isso acontecia durante a noite TO-DAAAA.
         No dia seguinte eu tinha minhas atividades normalmente,acrescentadas pelo cansaço e a falta de sono.Esta rotina foi se tornando uma bola de neve até que eu percebi que isso já não dava mais.Já não era mais uma troca,mas sim uma espécie de 'obrigação'.E não vejo isso com certo.Crianças precisam ter limites,conhecer regras.E o não mamar no peito se tornou um destes limites.
      Iniciei o desmame ontem.Antes disso,pensei bastante e conversei com uma pessoa entendida do assunto.Recebi dicas e as coloquei em prática, de acordo com o que eu ouvia do meu coração também.
      Quando  o momento de dormir chegou,começou um martírio na minha casa.Minha filha chorou muito.O muito aumentou.Comecei a me sentir culpada.Precisei de ajuda.Eu não sabia ao certo o que fazer.E quando eu mais precisei,não obtive o amparo necessário.
       Me vi numa situação complicada porque a minha decisão eu já havia tomado.Não poderia voltar atrás.Mas também eu não queria prosseguir 'sozinha'.
       A péssima sensação que tive era de que eu estava sozinha.Tudo bem,não dava mais pra desistir.Segui adiante até que em um dado momento aquele choro sessou e a Sarom adormeceu.
       No meio da madrugada ela acordou e pediu o 'mamá'.Novamente recusei.Paralelo a isso,ofereci mais carinho.Expliquei a ela que o que ela já não tinha era o leite materno,mas o amor materno sempre prevalecerá.
       Sabe,o choro da minha filha me mostrou a dificuldade do desmame,porém,a falta  do apoio que eu esperava
foi pra mim  a maior dificuldade.
Quando se tem apoio, tudo fica mais fácil.
Para que ocorra um desmame sem traumas,O papel do pai é fundamental para o filho nesse processo. Ele será uma espécie de ponte entre o bebê e o mundo e representará o que existe além do mundinho da relação mãe e filho.

Segue uma dica para o desmame:
A mamada antes de dormir ou no meio da noite no geral são as mais difíceis e as últimas a serem tiradas. Se a criança já tiver mais de um ano, toda vez que ela pedir para mamar de madrugada, repita que a noite foi feita para dormir. Caso a criança durma perto da mãe, o primeiro passo é afastá-la. O papel do pai é fundamental. É ele quem deve atender aos chamados do filho no meio da noite, ser paciente e resistente mesmo que ele chore." 
É assim.Hoje é o segundo dia do desmame.Espero ter sucesso nesta etapa!Depois venho aqui contar como foi.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Um fantasma chamado Birra


      Sei que tenho deixado este blog um pouco abandonado.Não que seja uma boa 

justificativa,mas sabe,ser mãe de uma criança de um ano e três meses, e ainda trabalhar

 fora e blábláblá consome um tempo e tanto.


       Claro que não vim aqui pra chorar minhas pitangas.Na verdade,também.O tema que

 eu quero abordar hoje é um daqueles fantasmas que teimam em visitar os mais 

variados lares-a birra,também conhecida como pirraça ou piti.


       Até onde eu saiba ainda não existe nenhum manual digno que ensine algo concreto

 sobre como lidar com as birras dos pequenos.Penso que o que mais vale é a 

experiência-não de terceiros,mas as vividas pelos pobres pais e familiares que 

convivem com a criança.

       Muitas pessoas pensam que por já ter alguma experiência com uma criança,poderá 

ensinar 'truques' a uma pobre mãe descabelada  que já não sabe o que fazer com a 

criança.Errado!O nome destas dicas,na minha opinião são os chamados 'pitacos',os

 quais só servem para perturbar ainda mais o nosso pensamento.

        "Queridas pessoas do bem, ser mãe,já é difícil por si só.Julgar,nós mesmas nos julgamos.Culpar,a gente se culpa também.Sendo assim, o papel dos pitacos está sendo desnecessário!" 


      A minha filha,já algum tempo atrás, começou com esta história de birra.Birras em

 público.A partir de então comecei a receber os mais variados tipos de 'elogios'.O mais

 educado foi ser chamada de malvada.Já fui acusada de estar 'judiando' de um bebê 

inocente e também já fui sentenciada a não poder mais ter filhos.Já que sou uma mãe 

incompetente que não sabe cuidar de um ser indefeso.Oi?!

       Sabe o porquê de tantos 'elogios'?Simplesmente porque eu não costumo ceder às

 pirraças da minha filha.Quando a mesma começa com aquele choro sem fim,logo

 verifico as possíveis causas.Quando é detectado que o mesmo é fruto de uma 

birra,tento claro,da melhor  e mais rápida maneira possível,mudar aquele quadro.Porém

 isso só vai acontecer no meu tempo e só farei o que eu conseguir fazer.Milagres neste

 momento são quase que impossíveis.Bajular a criança comprando presentes sem 

motivos,ou melhor com motivos-birras,eu abomino.


        Na minha opinião a criança precisa crescer com regras,doutrinas e saber que há 

momentos que ela receberá um "não" como resposta.E ela deve saber também que o 

"não" significa ordem,educação, e não um castigo.


      Quando a Sarom faz este tipo de show, uma das coisas que mais funciona é não

 dar confiança aparentemente e tentar mudar o foco da situação.Um exemplo disso é

 andar de caro na bendita cadeirinha.

      Ela simplesmente DE-TES-TA aquela cadeira.daí,vem a birra.O que faço,que já é 

errado, é deixá-la um pouco no meu colo.Dou um brinquedinho,coisa e tal.Mas daí,se 

a birra persiste,não há muito mais o que se fazer.

 
      E sabe de mais uma coisa?É isso que as pessoas que estão como público da 

pirraça  devem entender.A pirraça deve acabar por si só.Tentar interferir na conduta do

 responsável da criança,MESMO QUE SEJA OUTRO RESPONSÁVEL, só irá 

acarretar brigas e desentendimentos.E a criança,espertíssima,vai entender isso e saberá 

que quando alguém não fizer o que ela quer,outra pessoa o fará.E aí,onde ficam os 

limites?A quem esta mesma criança obedecerá?Simplesmente a ninguém.E a 

consequência disso será um adulto que não saberá lidar com regras.

        "Fala se tanto em deixar um planeta melhor para os nossos filhos.Mas será que a reciproca é verdadeira? Será que estamos deixamos que nossos filhos sejam pessoas melhores para o planeta?Eis minha dúvida!"



sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Nascendo os primeiros dentinhos

             



                É..eu sei que há tempos não venho aqui para registrar o desenvolvimento da Sarom.As vezes me 

sinto até chateada com isso,pois penso que nesta fase da minha vida, a cada dia encontro várias novidades

 que merecem e precisam ser registradas.

               Desde outubro não apareço por aqui.E desde então aconteceram tantas coisas,que fica até difícil 

para enumerar.Mas vou tentar me lembrar de tudo para contar aqui.

               Comecemos então pelo relato do 'nascimento dos primeiros dentes'.Preciso dizer que é bem 

complicado esta parte?Não o nascimento em si,mas sim o desgaste da mãe ao ver um bebê chorando 

desesperadamente sem saber ao certo o que fazer.

               Os dentes incisivos centrais inferiores(dentes da frente) começaram a 'romper' a gengiva dois dias

 após eu voltar ao trabalho.Foram algumas noites sem dormir,acompanhada de um sentimento ruim por ter 

"escolhido' voltar ao trabalho e deixar minha filha em cuidados de outra pessoa o dia todo.Como mãe de 

primeira viagem que sou,ao ver minha filha com uma febre de 38ºC, a atitude que tomei junto ao meu marido

 foi ir correndo para um hospital!!!É claro que levei aqueeela bronca vários conselhos do pediatra de plantão.

              Um pouco de susto,e tudo voltou ao normal.Houve um pouco de febre e irritabilidade apenas.Mas 

que serviram para eu pensar em abandonar o trabalho.

              Treês meses se passaram e mais dentes resolveram nascer.Desta vez são os incisivos centrais 

superiores.Desta vez o trabalho foi um pouco maior,pois o nascimento destes dentes veio acompanhado de

 insônia e desespero de uma pobre mãe.

              Desta vez,estou usando um medicamento 'natural' para ajudar a combater a irritabilidade da 

Sarom.E dormindo um pouco bastante em pé   depois do trabalho para compensar as madrugadas.

              A descoberta melhor destes últimos tempos,é sem dúvida, a parte de bater palminhas e ensaiar um 

'mamã'.Meu coração bate mais feliz quando sou surpreendida pelas gracinhas da minha pequena.

              E eu me sinto mais feliz a cada abraço que recebo da minha bebê.