Quem sou eu

Sou Bacharel em Turismo, e mãe da Sarom, quem eu desejei por muito tempo e que nasceu, em 14 de abril de 2011.Desde então o meu mundo se tornou mais dinâmico e ao mesmo tempo, leve.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Um fantasma chamado Birra


      Sei que tenho deixado este blog um pouco abandonado.Não que seja uma boa 

justificativa,mas sabe,ser mãe de uma criança de um ano e três meses, e ainda trabalhar

 fora e blábláblá consome um tempo e tanto.


       Claro que não vim aqui pra chorar minhas pitangas.Na verdade,também.O tema que

 eu quero abordar hoje é um daqueles fantasmas que teimam em visitar os mais 

variados lares-a birra,também conhecida como pirraça ou piti.


       Até onde eu saiba ainda não existe nenhum manual digno que ensine algo concreto

 sobre como lidar com as birras dos pequenos.Penso que o que mais vale é a 

experiência-não de terceiros,mas as vividas pelos pobres pais e familiares que 

convivem com a criança.

       Muitas pessoas pensam que por já ter alguma experiência com uma criança,poderá 

ensinar 'truques' a uma pobre mãe descabelada  que já não sabe o que fazer com a 

criança.Errado!O nome destas dicas,na minha opinião são os chamados 'pitacos',os

 quais só servem para perturbar ainda mais o nosso pensamento.

        "Queridas pessoas do bem, ser mãe,já é difícil por si só.Julgar,nós mesmas nos julgamos.Culpar,a gente se culpa também.Sendo assim, o papel dos pitacos está sendo desnecessário!" 


      A minha filha,já algum tempo atrás, começou com esta história de birra.Birras em

 público.A partir de então comecei a receber os mais variados tipos de 'elogios'.O mais

 educado foi ser chamada de malvada.Já fui acusada de estar 'judiando' de um bebê 

inocente e também já fui sentenciada a não poder mais ter filhos.Já que sou uma mãe 

incompetente que não sabe cuidar de um ser indefeso.Oi?!

       Sabe o porquê de tantos 'elogios'?Simplesmente porque eu não costumo ceder às

 pirraças da minha filha.Quando a mesma começa com aquele choro sem fim,logo

 verifico as possíveis causas.Quando é detectado que o mesmo é fruto de uma 

birra,tento claro,da melhor  e mais rápida maneira possível,mudar aquele quadro.Porém

 isso só vai acontecer no meu tempo e só farei o que eu conseguir fazer.Milagres neste

 momento são quase que impossíveis.Bajular a criança comprando presentes sem 

motivos,ou melhor com motivos-birras,eu abomino.


        Na minha opinião a criança precisa crescer com regras,doutrinas e saber que há 

momentos que ela receberá um "não" como resposta.E ela deve saber também que o 

"não" significa ordem,educação, e não um castigo.


      Quando a Sarom faz este tipo de show, uma das coisas que mais funciona é não

 dar confiança aparentemente e tentar mudar o foco da situação.Um exemplo disso é

 andar de caro na bendita cadeirinha.

      Ela simplesmente DE-TES-TA aquela cadeira.daí,vem a birra.O que faço,que já é 

errado, é deixá-la um pouco no meu colo.Dou um brinquedinho,coisa e tal.Mas daí,se 

a birra persiste,não há muito mais o que se fazer.

 
      E sabe de mais uma coisa?É isso que as pessoas que estão como público da 

pirraça  devem entender.A pirraça deve acabar por si só.Tentar interferir na conduta do

 responsável da criança,MESMO QUE SEJA OUTRO RESPONSÁVEL, só irá 

acarretar brigas e desentendimentos.E a criança,espertíssima,vai entender isso e saberá 

que quando alguém não fizer o que ela quer,outra pessoa o fará.E aí,onde ficam os 

limites?A quem esta mesma criança obedecerá?Simplesmente a ninguém.E a 

consequência disso será um adulto que não saberá lidar com regras.

        "Fala se tanto em deixar um planeta melhor para os nossos filhos.Mas será que a reciproca é verdadeira? Será que estamos deixamos que nossos filhos sejam pessoas melhores para o planeta?Eis minha dúvida!"



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